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Como escolher um bom óleo para o redutor industrial (com dicas)

Óleo para o redutor industrial

O óleo para o redutor industrial é um elemento essencial para o bom funcionamento de um maquinário nos ramos de produção, garantindo o desempenho fluido e incessante dos seus componentes mecânicos ao longo do tempo. Contudo, existem algumas versões do produto mais capazes do que outras – e conhecer as especificações de cada uma delas é crucial para escolher o óleo correto quando for necessária a manutenção do sistema de lubrificação.

Para mais informações, continue conosco neste artigo, onde serão discutidas as características de um bom óleo lubrificador e algumas recomendações exclusivas aqui da equipe da ServiLub, atuante no ramo de lubrificantes industriais há mais de uma década. Vamos lá?

Leia também: Como saber se o óleo está circulando no motor

Qual é a função do óleo para o redutor industrial?

O redutor – também conhecido como caixa de engrenagem – é um mecanismo do motor composto por rodas dentadas que se conectam a um eixo rotativo, onde os dentes de uma engrenagem se encaixam nos dentes da outra. O redutor é então acoplado à saída de um motor de alta rotação ou a outro equipamento mecânico de menor velocidade, mas com maior torque.

Recipiente com óleo lubrificante
Gotejador de óleo lubrificante

O óleo entra nessa história entre essas engrenagens pareadas, que, geralmente circulares, podem variar em tamanho e formato e são responsáveis por transmitir o movimento dos componentes acoplados. Aqui, apesar do formato e do arranjo dos dentes determinarem a variação de velocidade e o movimento uniforme, o óleo para o redutor industrial facilita o desempenho eficiente e a durabilidade do motor ao:

  • reduzir o atrito entre as superfícies metálicas das engrenagens;
  • dissipar o calor gerado durante o funcionamento;
  • proteger o sistema contra o desgaste e a corrosão.

Assim, quando a engrenagem menor (chamada de pinhão) é conectada ao eixo do motor, o trem de engrenagens reduz a velocidade e aumenta o torque. Já quando a engrenagem maior é fixada ao eixo do motor, o trem de engrenagens aumenta a velocidade e reduz o torque.

Sem o óleo, o funcionamento das engrenagens dentro da caixa de redução geraria um elevado atrito entre os dentes, o que consumiria muita energia e elevaria a temperatura do equipamento em níveis prejudiciais à sua estrutura. Para minimizar esses efeitos, o sistema deve ser devidamente lubrificado com um óleo específico para redutores – ou, em certos casos, até mesmo graxas especiais.

Veja quais são as características de um bom óleo para o redutor industrial

Redutor industrial em motores

Certo – já pintamos o cenário e você deve estar se perguntando se qualquer tipo de óleo serviria para o redutor industrial de um motor. Como dissemos no início, esse não é o caso. A seguir, separamos os principais atributos de um produto de qualidade:

  • Proteção contra atrito e desgaste: Um bom óleo para redutor deve formar uma camada protetora entre as superfícies metálicas das engrenagens, reduzindo o desgaste causado pelo contato e movimento constante entre os componentes.
  • Preservação dos selos e vedantes: O óleo precisa ser compatível com os materiais dos selos (ou vedações) dos redutores, garantindo que eles não se degradem ou percam sua eficiência – e isso inclui a pintura das caixas redutoras. Isso mantém o sistema de lubrificação seguro e evita vazamentos.
  • Ação antioxidante: Os aditivos antioxidantes no óleo são importantes para prevenir a formação de ferrugem e corrosão nas superfícies metálicas expostas ao ar e à umidade, o que prolonga a vida útil do redutor e melhora seu desempenho.
  • Dissipação de calor: Um óleo eficiente deve ajudar a conduzir o calor gerado pelo atrito para fora das engrenagens, evitando o superaquecimento e possíveis danos mecânicos; esse é um fator fundamental em sistemas que operam sob carga pesada e alta velocidade.
  • Estabilidade térmica e adesividade: O óleo deve manter suas propriedades de adesividade, formando uma película uniforme e eficaz sobre as engrenagens (mesmo em temperaturas extremas) e garantindo que o redutor continue protegido em todas as condições operacionais.

Leia também: Modelos de acoplagem e suas funções

Qual óleo devo usar para o meu redutor industrial?

A resposta vai depender do tipo da engrenagem, do nível de redução desejada, da intensidade de movimentos do motor e da temperatura envolvida. A lubrificação por óleo poderá então ser feita por meio de um banho, onde as engrenagens ficam mergulhadas no lubrificante por um tempo, ou por meio do bombeamento, onde o líquido viscoso é salpicado sobre as engrenagens.

Óleo para motor

Veja quais são as melhores opções disponíveis:

Óleo mineral para redutores

Esse é um lubrificante à base de petróleo valorizado pelo seu custo acessível e versatilidade funcional. Afinal, ele pode ser aplicado em vários tipos de caixas redutoras – tanto com engrenagens abertas quanto fechadas – além de ser adequado para a lubrificação de mancais e rolamentos. Sua principal vantagem é o custo-benefício, embora tenha uma vida útil mais curta em comparação aos óleos sintéticos. Estudos indicam que um redutor lubrificado com óleo mineral precisa ter o óleo trocado após cerca de 4.000 horas de operação.

Óleo sintético para redutores

Formulado com Polialfaolefina (PAO) ou Poliglicol (PG), esse, por outro lado, é mais resistente a altas temperaturas, o que o torna ideal para ambientes operacionais mais severos. O óleo sintético oferece maior durabilidade e melhor desempenho em condições extremas do que a sua contraparte – o que pode reduzir a necessidade de trocas frequentes. Se for à base de PAO, ele pode durar até 9.000 horas, enquanto o óleo sintético à base de PG pode chegar a 13.000 horas antes de exigir qualquer substituição.

Dito isso, independentemente da sua escolha, saiba que os óleos para redutores mais utilizados são classificados no mercado em termos de viscosidade, que varia conforme as necessidades de cada sistema de engrenagens e suas condições de operação, tais como:

  • Viscosidade 32 ou 68: para redutores industriais de alta velocidade e baixas cargas.
  • Viscosidade 90 ou 150: para redutores industriais com cargas intermediárias e velocidades moderadas.
  • Viscosidade 220 ou 320: para caixas redutoras de baixa velocidade e altas cargas.
  • Viscosidade 680: para equipamentos que operam sob cargas pesadas e baixas rotações.

Exemplos de casos concretos

  • Quanto maior for a velocidade do pinhão, menor deve ser a viscosidade do óleo para garantir uma lubrificação eficiente. Em altas velocidades, óleos com baixa viscosidade, como o ISO VG 32 ou 68, são ideais, pois fluem mais facilmente e reduzem o atrito excessivo entre as engrenagens. Já em baixas velocidades, um óleo mais viscoso, como o ISO VG 220 ou superior, é recomendado para garantir a formação de uma película lubrificante adequada.

  • Quanto maior a carga aplicada sobre as engrenagens, mais difícil é a formação da película de lubrificação, o que pode causar desgaste acelerado. Para essas condições, é necessário um óleo de alta viscosidade com aditivos de extrema pressão (EP), como o ISO VG 460 ou 651, que ajudam a suportar cargas elevadas e a proteger as superfícies metálicas contra o atrito e a degradação.

  • Se a caixa de redução estiver próxima a uma fonte de calor, será necessário um óleo de alta viscosidade, como o ISO VG 680, para compensar o aumento de temperatura e garantir que o óleo mantenha suas propriedades adesivas e de lubrificação.

  • Em ambientes frios, óleos de baixa viscosidade, como o ISO VG 32, são mais indicados, pois conseguem fluir adequadamente mesmo em baixas temperaturas, evitando problemas de lubrificação inicial.

Entre em contato com a ServiLub para um orçamento personalizado!

Óleo para o redutor industrial

Nós da ServiLub recomendamos o Chesterton 651 (vide imagem) – que se aplica principalmente em equipamentos que operam sob altas cargas e baixas rotações, como em grandes redutores industriais, prensas pesadas ou máquinas de movimentação de materiais.

Esse tipo de óleo oferece uma lubrificação robusta, sendo capaz de suportar o grande atrito e altas pressões entre as engrenagens, além de ajudar na dissipação do calor. Ele também possui boas propriedades de adesão, o que é importante para garantir que o lubrificante permaneça nas superfícies críticas das engrenagens, mesmo sob condições operacionais exigentes. E mais: ele faz tudo isso enquanto limpa o seu sistema, já que possui propriedades de detergente também.

Veja o catálogo completo clicando aqui – ou entre em contato pelo e-mail comercial@servilub.com.br para agendar uma conversa conosco! Estamos à disposição para sanar quaisquer dúvidas ou quotar um orçamento.

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